Nono volume da Biblioteca da Academia, o mais importante romance de José de Alencar, um dos mais conceituados romancistas clássicos brasileiros.
Com apresentação de Paulo Franchetti e posfácio de Alfredo Bosi.
Nas palavra de um crítico da época: o livro estava destinado “a lançar no Brasil as bases duma literatura verdadeiramente nacional”.
“Na ficção de Alencar, a decifração etimológica e a invenção de palavras, junto com a liberdade sintática de opor ao uso português o uso brasileiro, apontam para uma concepção de língua literária muito distante do padrão conservador, castiço e lusitanizante, que se imporia progressivamente pelo final Romantismo até o momento de esplendor parnasiano, na virada do século XIX para o XX.”
Do prefacio de Paulo Franchetti