Cód. / 77186-100001

PAÍSES ESTRANGEIROS,MEMÓRIAS E VIAGENS

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SINOPSE
A velhice e a infância, as viagens e os livros, o amor e a sua materialidade. A poesia e o tempo, a morte e a guerra, a política e os anos da Revolução. Luís Castro Mendes escreve contra o esquecimento, enquanto o mundo brilha cheio de som e de fúria, de beleza e de horror. «Os poetas eram acusados de viver numa torre de marfim, ainda que essa torre pudesse ser mais frequentemente o barril de Diógenes, que apenas pediu a Alexandre o Grande, que o instou a formular um desejo, que se afastasse de si, porque a sua sombra lhe tirava o sol. Eu creio que a barbárie nos tira o sol, mas com o sol rouba-nos os jogos, a alegria, a inocência, tudo aquilo que não pesa por grave nos nossos corpos e nas nossas consciências, que é o poder de criar e fruir a própria vida. Um poema de Kavafis descreve a ansiedade de um povo pela chegada iminente dos bárbaros. E quando eles afinal não chegam, lavra a desilusão. E agora que vai ser de nós sem os Bárbaros?/ Essa gente era uma espécie de solução, conclui o poema de Kavafis. Estarão as nossas sociedades, como estes cidadãos do poema, ansiosamente à espera dos bárbaros que, se não resolvem os problemas, pelo menos eliminam-nos, pela espada dos guerreiros ou pela censura dos ditadores? Sim, os bárbaros são uma solução para muita gente. Menos para aqueles que vivem para alguma coisa a que a liberdade faz tanta falta como o oxigénio: a dignidade de ser humano.»
CARACTERÍSTICAS
Páginas 168
Data de lançamento 04-11-2025
Autor Luis Filipe Castro Mendes
Biografia Luís Filipe Castro Mendes Poeta, ficcionista e diplomata de carreira, nasceu em 1950. Ainda jovem, colaborou no Diário de Lisboa-Juvenil (1965-1967). Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, em 1974, e teve actividade política antes e após o 25 de Abril, iniciando a carreira diplomática em 1977. Serviu como cônsul-geral no Rio de Janeiro e foi embaixador de Portugal em Budapeste, Nova Deli, UNESCO-Paris e, finalmente, junto do Conselho da Europa em Estrasburgo. Foi Ministro da Cultura entre 2016 e 2018. Publicou o seu primeiro livro, Recados, em 1983, seguido das obras Areias Escuras (1984), A Ilha dos Mortos (1991), O Jogo de Fazer Versos (1994), Correspondência Secreta (1995), Outras Canções (1998), Os Dias Inventados (2001), Lendas da Índia (2011), A Misericórdia dos Mercados (2014) e Outro Ulisses Regressa a Casa (2016). Em 2018 lançou Poemas Reunidos e, posteriormente, Voltar (2021) e As Manhãs que Não Conheces (2025). Tem obras traduzidas em alemão (Fremde Nahe, 2018) e em francês (Légendes de l’Inde, 2020), e uma colectânea publicada no Brasil (Poemas Reunidos, 1999). Recebeu vários prémios, incluindo o Prémio Nacional de Poesia Teixeira de Pascoaes (2021), o PEN Clube (A Ilha dos Mortos), D. Diniz da Fundação Casa de Mateus (O Jogo de Fazer Versos) e António Quadros, da Fundação António Quadros (Lendas da Índia).
ISBN 978-989-576-323-8
Categoria Ficção
Sub-categoria Literatura
Sub-subcategoria Crónicas / Memórias
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

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