FERRAGUS, CHEFE DOS DEVORADORES

Na Paris do início do século XIX, Auguste de Maulincour é um jovem oficial de Cavalaria que passeia por um bairro mal-afamado quando avista uma bela dama casada, pela qual está secretamente apaixonado, a entrar num prédio ignóbil. Que segredo esconderá esta mulher da alta sociedade parisiense, conhecida como um modelo de virtude e fidelidade conjugal? Auguste de Maulincour decide investigar. E quem será Ferragus? É este o ponto de partida de Ferragus – Chefe dos Devoradores, um dos romances fundadores da monumental obra A Comédia Humana e o primeiro de uma trilogia, a História dos Treze – que inclui também A Duquesa de Langeais e A Menina dos Olhos de Ouro. Romances completamente autónomos, estes três têm em comum a presença de uma sociedade secreta, os Treze. Os seus membros protegem-se mutuamente para usufruir do poder a seu bel-prazer. Indiferentes às convicções sociais, consideram-se acima de todas as leis e não hesitam no crime. Amor, luxúria, ódio e morte cruzam-se neste Ferragus – Chefe dos Devoradores, retrato da vida parisiense em plena Restauração francesa.

Páginas	168
Data de lançamento	04-04-2023
Coleção	335
Autor	Honoré de Balzac
Biografia	Honoré de Balzac Nasceu em Tours, em 20 de Maio de 1799. Passou a infância num colégio interno, em Vendôme, e mais tarde estudou Direito. Contudo, aos 20 anos, seguro da sua vocação literária, decidiu mudar-se para um sótão em Paris. Aí conheceu Laure de Berny, 22 anos mais velha, que se tornaria sua amante e viria a ter uma influência decisiva na sua formação. Acabou por renegar muitas das suas obras iniciais, pelo que o seu primeiro livro, o romance Les Chouans, apenas foi publicado quando o autor já tinha 30 anos. Nos 20 anos seguintes, escreveu mais de cem romances, entre conclusos e inconclusos, naquele que é, provavelmente, o caso mais prolífico da literatura mundial, aliando quantidade e qualidade, mesmo com uma vida muito activa e social. A sua genialidade destaca-se em livros como O Pai Goriot, escrito em três dias e três noites, Ilusões Perdidas, Esplendores e Misérias das Cortesãs ou Eugénia Grandet, entre tantos outros, muitos deles incluídos na monumental obra A Comédia Humana. Casou-se com Ewelina Hańska em Março de 1850, mas, gravemente doente, acabou por morrer meses depois, em Paris, em 18 de Agosto de 1850, com 51 anos. Victor Hugo fez o seu elogio fúnebre.
ISBN	978-989-702-946-2
Categoria	Ficção
Sub-categoria	Literatura
Sub-subcategoria	Clássica