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SINOPSE
Garantia o Woody Allen: «o cérebro é o meu segundo órgão favorito». Seria uma trabalheira desmenti-lo. Facto é que o sexo não se deixa desarmar tão facilmente pela força da sublimação como D. H. Lawrence alvitrou. Mantém-se como um funâmbulo sobre o arame. E o mistério persiste, tenho a certeza de que o Fernando Pessoa, esse «raciocinador», teve a mesma reacção do que eu à primeira vez: É só isto? Levei décadas (ele resolveu sublimar) a reabilitar a sensibilidade perdida. E fui-me tornando sucessivamente amante da Ava Gardner, da Shirley MacLaine, da Debra Winger, da Eva Mendes, de uma ou outra anónima. Porque não contá-lo? Pobres poetas os que castram em si o que poderia ter sido. Desdenham do Satélite Aristóteles a lucilar no espaço. Fala-se disso comedidamente. O que gostava no Miller é que a «uma foda egípcia» seguiam-se cinco páginas esplendorosas sobre o Matisse. Um dos motivos por que a Alexandra Alpha do Cardoso Pires é o seu romance menos mencionado é a soltura com que nele o sexo debica, gorjeia, expande as traqueias a uma escrita sublime. Quanto a mim, só me restava mitigar o escândalo do livro de poemas místicos que se seguirá com esta prova do meu eclectismo eclesiástico. – António Cabrita
CARACTERÍSTICAS
Páginas 120
Data de lançamento 20-05-2025
Autor António Cabrita
Biografia ANTÓNIO CABRITA nasceu em 1959, rente ao Pragal, onde a sombra da mão direita do Cristo Rei o acordava matinalmente, quando o indicador lhe tocava as fontes. O que contava às miúdas. Fake, era a da mão esquerda. O que só lhe trouxe azar. Foi crítico e jornalista sem grande convicção. Felizmente, amadureceu tarde, o que o deixou sem alternativa à escrita. Tem trinta e muitos livros publicados e, depois de vencer o Prémio PEN, em 2018, com Anatomia Comparada dos Animais Selvagens, e de alcançar a shortlist do Prémio Literário Casino da Póvoa, em 2023, com Tristia, foi redescoberto como poeta. Ícaro e Death Can Dance são os seus últimos livros neste domínio. Recentemente, escreveu duas peças para a actriz Maria João Luís. Este ano de 2025 assinalará o seu regresso de Moçambique com a edição de dois livros de ficção, As Cinzas de Maria Callas e ao qual foi atribuído o Prémio Literário Armando Baptista-Bastos 2024, Se não me queres amar agora no inverno, quando? Publicará ainda um livro de prosas ensaísticas, Acorda o ladrão que há em ti!/ Cartas a um jovem poeta & outros furtos menores. BÁRBARA ASSIS PACHECO nasceu em 1973, em Lisboa, e vive e trabalha na cidade. Licenciou-se em Arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e em Filosofia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Além destas áreas, aprofundou o seu estudo em Desenho e concluiu o Curso Avançado de Artes Plásticas no Centro de Arte & Comunicação Visual (Ar.Co). Participou também na primeira edição do curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Actualmente, dedica-se ao desenho e à fotografia, tendo os seus trabalhos sido expostos em diversas galerias. As suas obras fazem parte de várias colecções privadas e institucionais, em Portugal e no estrangeiro.
ISBN 978-989-576-245-3
Categoria Ficção
Sub-categoria Literatura
Sub-subcategoria Poesia
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

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