Já alguma vez hesitou, quando estava prestes a utilizar a palavra renitente, e considerou que talvez fosse mais adequado dizer reticente? Sabe qual a diferença entre os verbos deferir e diferir? Nunca teve dúvidas sobre os contextos em que as palavras cota e quota podem ser sinónimas? E nunca se atrapalhou na escrita de palavras homófonas, como estrato e extrato?
Nós já, muitas vezes! E não temos qualquer problema em admiti-lo, pois, como é usual dizer-se, a língua portuguesa é muito traiçoeira...
Ora, um dos motivos que levam tantos falantes a dizer essa frase é a semelhança que existe entre certas palavras, às quais se dá o nome de parónimos, cujas parecenças – que abrangem a pronúncia e a grafia – levam a que se torne muitas vezes difícil diferenciá-las e empregá-las com rigor e propriedade em todas as ocasiões.
Este livro não é um dicionário. Porém, tal como nos dicionários, o conteúdo está ordenado alfabeticamente e, para maior facilidade de consulta, os 320 pares de palavras são listados no índice inicial.