Em todas as vidas há um hiato.
A vida do autor parou numa terça-feira como as outras, com um diagnóstico: POSITIVO. Quando a vida pára, o mundo divide-se entre os cépticos, que acreditam no acaso, e os que acreditam que os acontecimentos detêm um segredo profundo. Procurar esse segredo não é tarefa fácil. Implica silêncio, um ritmo lento e viajar pela Perda. É um trabalho de memória, de regresso à infância e à nossa história, que passa por livros, objectos, músicas e espaços. Confrontar a vida. Como ela foi. Como nós gostaríamos que ela tivesse sido.
A vida, agora.